A pedra de toque, critério, do Estado, cf. João Paulo II – direitos humanos civis, políticos, culturais, econômicos e sociais

João Paulo II, na mensagem ao Congresso da União Mundial Democrata-Cristã, resumiu bem a pedra-de-toque (a razão de ser, medida, critério para julgar se um Estado é bom ou não) do Estado, baseada na participação ativa de todos no poder, na realização do bem comum, no atendimento aos direitos humanos naturais, especialmente os direitos humanos econômicos e sociais:

a proteção da vida de cada cidadão, da sua dignidade, dos seus direitos invioláveis,

como também a busca do bem comum da sociedade,

são as duas pedras-de-toque de um digno exercício do poder. A democracia exige que este seja desempenhado “com a participação moral da sociedade ou do povo” (cf. encíclica “Redemptor Hominis”, n. 17)”.

A pedra de toque é dupla – direitos humanos civis e políticos e direitos humanos econômicos e sociais. Uma democracia real, popular, participativa, um Estado popular, social, que ampara e protege cada pessoa.