Pio XII e os papas defenderam a criação de um Estado mundial confederativo, cooperativo, democrático

Pio XII, numa alocução aos dirigentes do “Movimento Universal por uma Confederação Mundial” (em 1951), destacou a importância da criação de uma Confederação mundial: “vosso Movimento, Senhores, se empenha em realizar uma organização política eficaz do mundo. Nada mais conforme com a doutrina tradicional da Igreja”,

é preciso, pois, chegar a uma organização desta natureza, quando mais não fosse para acabar com uma corrida armamentista na qual, há dezenas de anos, os povos se arruínam e se esgotam em pura perda”. O papa completou: “Sois de opinião que, para ser eficaz, a organização política mundial deve ter forma federativa. Se por isto entendeis que ela deve libertar-se da engrenagem de um unitarismo mecânico, ainda neste ponto estais de acordo com os princípios da vida social e política firmemente estabelecidos e sustentados pela Igreja. De fato, nenhuma organização do mundo será viável se não se harmonizar com o conjunto de relações naturais, com a ordem normal e orgânica que rege as relações particulares dos homens e dos diversos povos. Sem isto, seja qual for sua estrutura, ser-lhe-á impossível manter-se de pé e durar”.

Um Estado mundial federativo ou confederativo preservará as cerca de 220 nações, tal como terá um ramo para cada continente (uma organização autônoma dos continentes), preservará as nações, os continentes, as regiões, das unidades federativas, as cidades, os bairros, os sindicatos, organizações locais e famílias, igrejas ec.