Economia mista e estatais, na Antiguidade e na Idade Média, como mostra Max Weber

Max Weber escreveu o livro “História da Geral da Economia” (São Paulo, Ed. Mestre Jou, 1968), onde mostra que a parte boa da economia, na Idade Média, era formada por artesãos organizados em corporações semi-públicas, camponeses livres, associações nos moldes cooperativistas (vide p. 178, da obra citada) e estatais. A parte má era formada pelos […]

Francisco I, discurso 04.04.2017, defende economia mista, “integrar as dimensões individual e comunitária”, numa boa síntese

Disse Francisco I, no Sínodo Mundial – “Depois, trata-se ainda de integrar as dimensões individual e comunitária. É inegável que somos filhos de uma cultura, pelo menos no mundo ocidental, que exaltou o indivíduo até o transformar numa ilha [capitalismo], como se pudéssemos ser felizes sozinhos. Por outro lado, não faltam visões ideológicas e poderes políticos […]

Discurso de Xi Jinping, sobre Economia de mercado socialista, economia mista

O Primeiro Ministro da China, resumiu bem o modo de produção chinesa, economia mista, nestes termos:” “5. Acelerar o aperfeiçoamento do sistema de economia de mercado socialista.  A reforma do sistema econômico deve se focalizar tanto no aperfeiçoamento do sistema de propriedade quanto na distribuição dos fatores de produção orientada para o mercado, de modo […]

Campesinato, artesãos, pequenos burgueses são anteriores ao capitalismo. Podem e devem florescer num bom socialismo com liberdade

Durante a antiguidade e a Idade Média, existiam modos (relações) de produção comunitários e também o campesinato e a propriedade artesã, que também permanece na Idade Média e ainda hoje. O próprio Karl Marx, no “O Capital” (livro I, t. II, p. 26), lembra que “a pequena exploração rural” e “o artesanato independente foram o […]

Economia mista, parte pública e parte privada, híbrida, máximo de socialização e máximo de personalização

Os direitos subjetivos são poderes jurídicos e são legítimos se estiverem em consonância (adequação) com o bem comum. São potências (faculdades) relativas (cf. Louis Josserand, Karl Renner, Renard e outros). São relativos, porque vinculados (limitados, sujeitos a uma “hipoteca social”, cf. João Paulo II) a uma função social, aos limites e às exigências do bem […]

Ager publicus, terras públicas, em todas as aldeias, vilas. Economia mista é a regra geral

Marx, no livro “Grundrisse” (São Paulo, Ed. Boitempo, 2011, p. 395), descreve como as aldeias germânicas (e o mesmo valia para as aldeias gregas, romanas, egípcias, indígenas etc) tinham terras públicas, “terra comunitária ou terra do povo”, “áreas de caça, área de pastagem, área de estação de lenha et, da parte da terra que não […]

Intervenção estatal e estatais são coisas hiper Tradicionais, conservadoras e antigas

Ampla intervenção estatal na economia e estatais são mais velhas que a Sé de Braga, são milenares. Sempre existiram. Existiram nos mais antigos povos, na Suméria (nas cidades-estados), no Egito, entre os judeus, entre os fenícios, entre os gregos e romanos. E em cada aldeia indígena, onde parte dos meios de produção são comuns, como […]

Myrdal, Olof Palme, Irigoyen, Eva Peron e Dom Hélder – opção por um socialismo democrático, economia mista, Estado social

Na Itália, é importante lembrar de Giuseppe Saragat (1898-1971), autor do livro “Socialismo e liberdade” (1944), que lutou, a vida toda, pela formação de uma Frente Popular na Itália. Saragat era próximo dos trabalhistas ingleses. No final da vida, Saragat escreveu o livro “Quarenta anos de luta pela democracia”. Nesta linha, vale a pena recordar […]

A dupla dimensão, pessoal e social, do ser humano. Razões da economia mista

O ser humano tem uma dupla dimensão (aspecto): pessoal e social. Por isso, é preciso uma síntese entre socialização e personalização, síntese que mantenha os dois aspectos, as melhores partes do ser humano. A sociedade deve ser organizada com proteção da pessoa humana, das famílias e dos “corpos intermediários” (cf. “Laborem exercens”, n. 14; e […]

As razões da economia mista

No fundo, a natureza humana é pessoal, familiar e social, tem os três aspectos. Somos pessoas com interesses próprios legítimos, interesses familiares e interesses sociais. Precisamos de direitos pessoais, familiares e direitos sociais. A integração na sociedade nunca deve esmagar a pessoa, e sim auxiliá-la, protegê-la, nos completar.  Por isso, o sistema econômico deve ser […]