Pistas boas para achar os mandantes do Martírio de MARIELLE FRANCO

Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia – Uma notinha da revista Veja desta semana traz uma revelação de grande potencial explosivo, ao mostrar como o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, se comportava em relação à sua colega Marielle Franco.

Ao programa “Fantástico” da semana passada, a ex-assessora de Marielle, Fernanda Chaves, havia revelado que alguns vereadores evitavam entrar no elevador com Marielle Franco.

“Em seu depoimento aos investigadores ela deu o nome aos bois”, informa Mauricio Lima, na coluna Radar. “Era só um vereador: Carlos Bolsonaro”.

Já se sabia que Flávio Bolsonaro, irmão de Carlos, empregava em seu gabinete o ex- PM Fabrício Queiróz, e, por sua indicação, a mãe e a mulher de Adriasno Magalhães da Nóbrega, miliciano apontado pela polícia como um dos chefes do Escritório do Crime, e acusado de envolvimento no assassinato de Marielle.

Também se sabia, via delegado Giniton Lages, que o matador da vereadora, o também miliciano Ronnie Lessa, amigo de Adriano, morava a três casas de Jair Bolsonaro, no Condomínio Vivendas da Barra e que uma filha sua namorara um filho do então deputado federal e agora presidente da República.

Por que Carlos não pegava o elevador se Marielle estivesse nele? Se fosse uma informação banal a assessora não a teria omitido na entrevista ao “Fantástico”, certamente a pedido da polícia.

Falta um Sherlock Holmes nessa investigação.

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