A Igreja quer ampla intervenção estatal redistribuidora, coadjuvante, de apoio aos trabalhadores, aos produtores

Engels, no final de 1843, escreveu o livrinho “Esboço de uma crítica da economia política”, onde explica que o grande capital e o latifúndio ficavam com a parte maior da produção, deixando o resto aos assalariados.

a “separação entre o capital e o trabalho e a culminação da divisão da humanidade em capitalistas e trabalhadores”, divisão que fica pior a cada dia e que “se intensificará mais”, até gerar a “supressão da propriedade privada”. 

Mesmo em suas últimas cartas, há a mesma ideia.

Isso ocorre pela anarquia da produção, a falta de intervenção estatal na economia. Mas, se houver intervenção, o processo pode ser revertido, como foi apontado por Stuart Mill, Sismondi ou Carey. 

Pode haver ampla intervenção estatal com ampla distribuição dos bens, extinguindo a miséria e a grande propriedade privada, implantando a mediania.

Este é o ideal da Igreja.