Os mercantilistas já defendiam ampla intervenção estatal na economia, criação de ESTATAIS, planejamento público da economia etc.

Livros como o de G. Schmoller, “O sistema mercantilista e sua significação histórica” (1884), mostram as ligações entre o mercantilismo-cameralismo ou colbertismo com o socialismo cristão.

Nestas correntes, tal como em Sismondi, há a ideia da economia mista, que também retornará na corrente do institucionalismo, de Veblen ou de John Kenneth Galbraith (vide “Uma teoria do controle dos preços” e outras obras). 

Há a mesma tese em Roscher, em Adolf Wagner, tal como em Rau, antes.

Também era a linha de Carnot, ligado ao protecionismo de Napoleão, e a linha de Dupont White.

A mesma ideia está nos livros de André Marchal, “A concepção da economia nacional nos Mercantilistas franceses” (Paris, 1931), e nos livros de autores como Lucien Brocand, ou Cunningham, em 1907.

Durante o século XIX, nos países em confronto com a indústria inglesa, houve o desenvolvimento do protecionismo, que não passava do mercantilismo-colbertismo, com outro nome.

Conclusão: como vou provar em outros posts, com detalhes, a ideia da ampla intervenção estatal na economia é uma ideia TRADICIONAL, antiga, muito pré marxista, que a Igreja sempre aceitou.