O grande ALBERTO TORRES já defendia um ESTADO SOCIAL, economia mista, DEMOCRACIA POPULAR

O Estado e as leis positivas, TAL COMO AS ESTRUTURAS DOS SISTEMA ECONÔMICOS, são instrumentos naturais do povo, como as demais ferramentas, devem ser alteradas, para que sirvam à vida.

Estas idéias inspiraram homens como Alberto Torres (1865-1917, morto aos 51 anos), que era cristão a seu modo.

Este grande nacionalista expressou a adesão a estas idéias no seguinte texto:

“… a Constituição e leis; instituições políticas, administrativas, poderes públicos e funcionários”, todos estes “aparelhos e instrumentos não têm outra razão de existir, outro título de legitimidade, senão os que lhes vêm do mandato de zelar pela causa pública, de gerir os interesses coletivos. Preservar o interesse geral…” (cf. “O problema nacional brasileiro”, São Paulo, Ed. Companhia Editora Nacional, 1978, p. 114).

A causa pública é a causa do povo, assim como os interesses coletivos e o geral são os interesses sociais, da sociedade, de todos e de cada um.

Por estas boas idéias de Alberto Torres (o ministro do STF com menor idade, até hoje), Alceu elogiava os livros de Alberto Torres, especialmente livros como “A organização nacional” (São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1933) e “As fontes da vida no Brasil” (Rio, Ed. Papelaria Brazil, 1915).

Barbosa Lima Sobrinho redigiu a melhor biografia de Torres, no livro “Presença de Alberto Torres” (Rio, Ed. Civilização Brasileira, 1968, 520 p.) e deu continuidade ao bom nacionalismo de Alberto Torres.

Barbosa Lima Sobrinho, como seu tio, o antigo Barbosa Lima (positivista que se converteu ao catolicismo, como Borges de Medeiros), foram grandes católicos nacionalistas, atacando o capitalismo.