O núcleo da ética é lutar pela plenitude da vida humana, pela dignidade da vida humana

O ponto essencial da ética está no atendimento (satisfação) às “necessidades autênticas da população” (cf. “Centesimus annus”, n. 13, de João Paulo II, de 01.05.1991), expressas  (especificadas, referidas) na voz (clamores, vozes, textos) do POVO.

Em outras palavras, na promoção (melhoria) do bem comum.

O bem comum é o conjunto das condições para a plenitude do ser humano: alimento, roupas, teto-moradia, renda, educação, saúde, transporte, lazer, paz, segurança econômica e social, estabilidade no emprego, trabalho digno não reificado etc. 

Este ponto anticapitalista e anti-latifundiário é a base programática da ética cristã, do Clero e dos leigos.

Isto fica bem evidente em documentos episcopais como “Eu ouvi os clamores do meu povo” (bispos nordestinos, 1973); “Marginalização de um povo: grito das Igrejas” (bispos do centro-oeste, 1973); ou “Igreja e problemas da terra” (CNBB, 1980).

E outras dezenas de documentos da CNBB, tal como papais.