Regra fundamental do comércio justo: não exportar matérias primas, industrializar, agregar valores, criar clusters-cooperativas

O ambiente natural para obter o máximo de igualdade social é um grande número de pequenas e médias cidades, como ocorre em vários países com grande IDH e baixo índice-coeficiente Gini, tipo Dinamarca, Noruega, França mesmo e outros países.

A dispersão da população em pequenas e médias cidades, como ensinava Sorya (e Buonarotti, Marx e Engels e Bebel), é a base para a progressiva fusão (interpenetração) entre campo e cidade, essencial para haver igualdade de condições.

O campo deve ser industrializado e ter agrovilas camponesas, campesinas, com produção local de energia, muita técnica (apoio técnico estatal, via Embrapa ampliada, ramificada, capilarizada e Ematers, COBALs etc), ter base para o cooperativismo, ajuda mútua e trabalhos conjuntos.

Quanto menores as cidades, mais fácil a vida, pela facilidade de transporte (em cidades pequenas dá para atravessar caminhando a cidade), baixos custos, integração com a natureza etc.

As cidades-lineares de Arturo Soria y Mata e as cidades-jardins de Ebenezer Howard são ótimas ideias arquitetônicas, para este fim. 

Os camponeses devem também industrializar o máximo possível seus produtos  levando ao campo, ao redor das pequenas e médias cidades, a agroindústria, a energia elétrica etc, para que as condições sociais ficam o máximo possível iguais.

O mesmo vale para os países oprimidos, que não devem exportar matérias-primas, pois o país que faz isso é uma colônia.