O cuidado da Igreja com operários e camponeses é algo tradicional, e não novo

Pio XI, na encíclica “Firmissiman constantim” (em 28.03.1937), sobre a situação dos trabalhadores no México, escreveu: “se amais verdadeiramente o operário (e deveis amá-lo, porque sua condição se assemelha, mais que nenhuma outra, a do divino Mestre), deveis prestar-lhe assistência material (…). Assistência material, procurando que se cumpra em seu favor não só a justiça comutativa, mas também a justiça social, quer dizer, todas aquelas providências que visam melhorar a condição” deste...” (…)

“Não menos grave nem menos urgente é outro dever, o da assistência religiosa e econômica aos camponeses”, “em sua maior parte agricultores, que formam a população indígena; são milhões de almas”, “são milhões de seres humanos que frequentemente vivem em condições tão tristes e miseráveis, que não têm nem sequer o mínimo de bem estar indispensável para conservar a dignidade humana”.

O papa destacava o “cuidado especial” da Igreja por operários e camponeses, especialmente pelos “mexicanos emigrados, os quais, arrancados de sua terra e de suas tradições” ficam facilmente “envoltos entre as insidiosas redes”.