Um pequeno texto de Lloyd George, autor da esquerda cristã, no Reino Unido

Um grande anarquista, como Anselmo Lorenzo, mostra o apreço por Lloyd George, pois, no final de seu livro autobiográfico, “El proletariado militante” (Madrid, Alianza Editorial, 1974, p. 441), Lorenzo escreveu:

“Eis aqui o que diz Lloyd George, presidente do ministério inglês, em recente documento:

A independência econômica é a essência da independência econômica dos trabalhadores da Inglaterra; mas não o conseguiremos enquanto subsista o feudalismo. Temos em nosso país 2.500 latifúndios que são os amos dos dois terços do território; pior ainda, posto que em virtude dessa apropriação possuem e exercitam pleno governo, domínio e poder sobre as vidas”.

Meu comentário – de fato, a micro e pequena propriedade, até a média, é boa, pois a independência econômica é uma coisa ótima. A grande, no entanto, é escravidão. Como o Vaticano explicou, os bens produtivos que atribuem vasto poder econômico devem ser do Estado.