Substituir importações e ênfase no mercado interno, no povo. Boa fórmula, cf. Marcos Pereira Vianna

“Bom enquanto durou. Os programas de substituição de importações, os investimentos na área de insumos básicos, bens de capital, deram certo.

O Brasil importava papel celulose e, hoje, é o maior exportador do mundo. A Aracruz tornou-se grande exportadora de papel.

Importava-se todo fertilizante, hoje, não precisa mais importar, o país está autossuficiente. E quantas outras coisas mais.

Mas, no final da década de 70, eu disse: “Este modelo está esgotado, acabou. Nós temos que repensar o modelo de crescimento brasileiro e agora o fator dinâmico é o mercado interno.”

Marcos Pereira Vianna, engenheiro, que chefiou o BNDES por nove anos, ano do depoimento: 2002