“Bom enquanto durou. Os programas de substituição de importações, os investimentos na área de insumos básicos, bens de capital, deram certo.
O Brasil importava papel celulose e, hoje, é o maior exportador do mundo. A Aracruz tornou-se grande exportadora de papel.
Importava-se todo fertilizante, hoje, não precisa mais importar, o país está autossuficiente. E quantas outras coisas mais.
Mas, no final da década de 70, eu disse: “Este modelo está esgotado, acabou. Nós temos que repensar o modelo de crescimento brasileiro e agora o fator dinâmico é o mercado interno.”
Marcos Pereira Vianna, engenheiro, que chefiou o BNDES por nove anos, ano do depoimento: 2002