Roberto Saturnino Braga elogiando o BNDE de Getúlio Vargas e de JK, com apoio do ISEB e da CEPAL

O Plano de Metas do JK incorporou de uma forma mais prática as ideias discutidas no Iseb [Instituto Superior de Estudos Brasileiros]. Foi gente ligada essencialmente ao BNDES que concretizou aquela fórmula teórica, que era o Plano de Metas.

Brasília não estava na cabeça de ninguém, nem do Iseb, nem do Cepal, nem do BNDES. Ninguém cogitava mudar a capital para lá. O Juscelino marcou o seu governo com esse investimento. Na época, foi muito criticado, inclusive, dentro do BNDES.

A gente não entendia muito bem, achávamos que era mais um negócio político do Juscelino. Não acreditávamos que iria dar em grande coisa.

Hoje, eu vejo, quando viajo por Mato Grosso, norte de Goiás, Tocantins e Pará, o crescimento daquela região; é um espanto! Nenhum dos formuladores teóricos captou aquela possibilidade, só o Juscelino”.

Roberto Saturnino Braga, engenheiro, ano do depoimento: 2002