Algo sobre a Parusia em curso e a regeneração das pessoas

A doutrina da Igreja ensina que as pessoas foram feitas e planejadas por Deus para serem co-criadoras, co-regentes, para controlarem a si mesmos e ao universo (cf. Gn 1,26), para serem cooperadores de Deus na criação e na redenção, libertação plena.

A “renovação do mundo” será feito pela união do mundo com o céu, renovação gradual, tipo um purgatório extenso, de melhoria constante, embora hajam melhorias no Céu, até mais uai.

Estes pontos estão claros no Apocalipse, 21,2, na elevação do universo para a união com o Céu, unindo a natureza (especialmente a natureza humana) com a natureza divina. Por esta razão, na oração do “Pai Nosso”, os cristãos rezam “venha a nós o vosso Reino”, “assim na terra como no Céu”, para uma grande fusão, superação, elevação, boa síntese.

O documento “Gaudium et spes” (07.12.1965, n. 39), ensina que “o universo” “será transformado”, numa “nova morada”, “nova terra, onde habita a justiça (cf. 2 Cor 5,2; 2Pd 3,13) e cuja felicidade saciará superabundantemente todas as aspirações de paz que sobem do coração dos homens (cf. 1 Cor 2,9; Ap 21,4-5)”.

A “morte” será “vencida” e os “frutos” da “caridade” permanecerão, com a criação “libertada da escravidão”. Isso ocorre junto com a regeneração das pessoas. Todas as vezes que as pessoas fazem o mal, devem ser levantar e se regenerarem, irem melhorando, tal como todas as vezes que fazemos o bem, e devemos melhorar.

Esta regeneração (consciência do erro e desejo de melhora, a base do Sacramento da Regeneração, do perdão, do amor crescente) vem junto com a ressurreição gradual, a formação do corpo espiritual em nós, que é a base da vida eterna. Um corpo integrado ao espírito, um espírito corporificado, onde o coração, as entranhas, os olhos, a boca, o peito, as mãos, tem papel e permanecem. As verdades do Catecismo são fragmentárias e sempre comportam boas interpretações, que ampliam o conhecimento religioso. 

Na “terra presente” “cresce” “o corpo da nova humanidade”, que “já apresenta uma certa prefiguração que faz entrever o mundo novo”. Assim, todo “progresso terreno” que “pode contribuir para melhor ordenar a sociedade humana” “é de grande importância para o Reino de Deus”.