O Clero Católico, na África, luta por um socialismo africano, democrático, continental

Os bispos católicos da Tanzânia defenderam o socialismo ujamaano, na Carta Pastoral de 1968. O mesmo ocorreu em Angola, África do Sul, Nigéria, Congo, Costa do Ouro, Guiné, Moçambique, Gana, Camarões, Egito, Etiópia etc. 

Os bispos católicos, na Tanzãnia, destacaram que a ética cristã é pautada pela “fraternidade”, a “participação”, o “serviço”, o ideal do bem comum.

Cerca de 24% da população da Tanzânia é islâmica, 20% é cristã e 56% segue as tradições da religiosidade africana. No Egito, os coptas e os católicos apoiaram Nasser.

Em todos os países africanos, os bispos católicos firmaram documentos em prol de uma democracia social e popular. Há 51 países na África, unidos na “União Africana”, que teve o apoio da Igreja, para a integração continental da África (o mesmo deve ocorrer na América Latina).