Energia elétrica deve ser estatal e popular, para haver prosperidade geral

Colhi o texto abaixo do jornal “O Poder popular”, n. 25, de outubro de 2017, sobre a iniquidade da privatização da energia elétrica:

“Energia e recursos naturais. A Eletrobrás é responsável por 32% da capacidade instalada de geração de energia e 47% das linhas de transmissão, segundo artigo da jornalista Rita Dias no ‘Brasil Debate’. Sua privatização representará a perda de controle popular e público sobre a energia elétrica no país”.

“A Eletrobrás é uma empresa altamente lucrativa, com lucro de R$ 1,7 bilhão no primeiro semestre deste ano e de R$ 3,4 bilhões em 2016. Teve um período difícil entre 2012 e 2015, mas seu histórico neste século é de lucro anual médio de R$ 2 bilhões. O valor real da empresa seria da ordem de R$ 400 bilhões, 20 vezes superior ao divulgado pelo governo…”

“No caminho oposto, França, Canadá, EUA, Noruega, Suécia, Dinamarca, Espanha, China, Japão, entre outros, mantêm fortes empresas estatais nas áreas de geração e distribuição de energia”.

Minha conclusão: na Europa e até nos EUA, boa parte da produção de energia é ESTATAL, como já defendia Alceu Amoroso Lima, desde 1932 ou antes. E aqui, os neoliberais querem regredir aos tempos da Light e da GM.