O elogio católico às paixões, às emoções, à afetividade

O padre Bernhard Häring, um dos teólogos morais mais conceituados e lidos nos seminários católicos do mundo inteiro, no livro “Livres e fiéis em Cristo” (São Paulo, Ed. Paulinas, 1979, volume I, p. 73), lembra a boa lição de Max Scheler, um grande católico socialista:

Max Scheler estava certo quando insiste, através de seus livros, em que, divorciado do espírito, o instinto humano (tudo o que corpo-alma dirige e estimula) se torna selvagem e passa a ser destrutivo; e é igualmente verdadeiro que, divorciado das emoções, paixões e afetividade, o espírito torna-se impotente e absolutamente não-criativo”.