O ideal da Democracia popular, do Estado popular e social, da AP e da Igreja

O documento-base da Ação Popular (publicado na revista “Verbum”, da PUC/RJ, em março–junho de 1964), expressa, em poucas linhas, as idéias e ideais que embasam as proposições adotadas neste blog, sobre a “pessoa”, a “libertação”, a “socialização”, a “consciência”, a “história”, a “cultura”, a “sociedade” e o “bem comum”. Conceitos clarificados pelo padre Henrique de Lima e Vaz e também pelo padre Fernando Bastos de Ávila.

Há os mesmos ideais no jornal “Brasil Urgente”, que foi editado de 1963 a 1964, tendo Frei Carlos Josaphat como a principal liderança e “fundador”. Este jornal publicava, também, com destaque, os textos de Alceu Amoroso Lima, na coluna “Destaque da Semana”.

O ideal de uma democracia popular, participativa, real era compartilhado por grandes católicos, como o padre Júlio Maria, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Assis Brasil, Pontes de Miranda, Alceu Amoroso Lima, Barbosa Lima Sobrinho e outros. Também era o ideal de Alberto Torres, um cristão heterodoxo, mas cristão.

Conclusão: o ideal histórico cristão é o ideal de uma democracia participativa, social e popular, não-capitalista, cada vez mais ampla, radical e profunda.

Um ideal de distribuição (distributismo) ampla de poder, de bens, de vida, de prazer, de paz, de felicidade, de atendimento das necessidades, de aspirações, desejos legítimos etc.