Amor e Justiça, as regras maiores de uma boa sociedade, um bom Estado social

A harmonia entre o amor (a bondade, a caridade, misericórdia, compaixão, clemência, simpatia, empatia etc) e a justiça fica claro no discurso de Pio XI, no Natal de 1942:

nem o contraste, nem a alternativa: amor [caridade, bondade] ou direito [justiça], mas sim a síntese: amor e direito. Nos dois há a irradiação do mesmo Espírito de Deus, está o programa e o signo da dignidade do espírito humano”.

Amor e justiça são duas virtudes arquitetônicas.

No fundo, são conjuntos de regras (idéias práticas, racionais e sociais, nascidas das pessoas, do povo) que visam pautar (regrar, pela luz da razão) todos os atos da vida em prol do bem comum, ou seja, ordenar (organizar) tudo para atender às necessidades humanas autênticas e racionais de todas as pessoas.