Algumas das pautas da Teologia da libertação

Os teólogos da libertação defendem, basicamente, a ênfase na ética social tradicional, com a luta por um extenso Estado social do bem estar, garantismo, economia mista, reforma agrária, defesa das estatais, cooperativismo, luta pela ampliação da Previdência, do ensino público e da saúde pública, distributismo, ampliação das leis trabalhistas, ampliação dos direitos sociais, erradicação da miséria, renda estatal para todos, altos tributos para ricos, cotas sociais e étnicas, subsídio estatal à agricultura familiar e para a produção de moradias populares etc. 

Dentro da Igreja, defendemos a ampliação da participação dos leigos e da base na gestão da estrutura da Igreja: reforçando as CEBs; transformando e reforçando as estruturas paroquiais para que sejam mais e mais participativas; transformando as Conferências Nacionais de Bispos numa espécie de Sínodos (o que facilitaria a união com os ortodoxos); tornar mais participativos a estrutura dos Conclaves, pois os papas eram eleitos pelo povo, até, mais ou menos, o século XI e haveria formas mais participativas de eleição; retomando a ideia antiga e tradicional da eleição dos bispos por órgãos participativos das dioceses; a ampliação dos ministérios, do número de diáconos, a ordenação de casados  e de mulheres, etc.