A cultura suméria elamita foi preservada pelos semitas, pelos fenícios, arameus, árabes, judeus etc

A Bíblia tem como a primeira grande fonte (possivelmente graças a Abraão de Ur) elementos da civilização suméria-elamita-babilônica, da região de Babilônica, especialmente de “Ur dos caldeus” (cf. Gen 11,28), que é a cidade natal de Abraão (cf. Gen 15,7, Esdras 9, 7 e At 8,4).

O amor da Igreja ao “tesouro” de idéias das “civilizações e culturas já desaparecidas” vem do fato da Igreja saber que Deus sempre operou na história humana. Este ponto foi atestado por João Paulo, na encíclica “Fides et ratio” (1998), onde escreve:

“16. Quão profunda seja a ligação entre o conhecimento da fé e o da razão, já a Sagrada Escritura no-lo indica com elementos de uma clareza surpreendente. Comprovam-no, sobretudo, os Livros Sapienciais. O que impressiona na leitura, feita sem preconceitos, dessas páginas da Sagrada Escritura é o fato de estes textos conterem não apenas a fé de Israel, mas também o tesouro de civilizações e culturas já desaparecidas. Como se de um desígnio particular se tratasse, o Egito e a Mesopotâmia fazem ouvir novamente a sua voz, e alguns traços comuns das culturas do Antigo Oriente ressurgem nestas páginas ricas de intuições singularmente profundas”.

A Mesopotâmia é a região onde se desenvolveu a civilização sumério-elamita-mesopotâmica.

A Bíblia traz, em suas entranhas naturais, milhares de idéias já presentes nas culturas (interligadas) egípcia e suméria-mesopotâmica.

Nesta área, a língua mais usada era o aramaico, a língua de Harã, cidade onde esteve Abraão, tal como também de Ur, terra natal de Abraão.