Reforma fiscal anti oligarquia, para erradicar capital parasitário, verme, rentista

A Doutrina social da Igreja é anti-imperialista, anti latifundiária, anti trustes e cartéis, antioligarquia financeira, sendo popular. A doutrina da Igreja é anti neoliberal e tem imensa repulsa cotnra o capital rentista e parasitário (os rentistas são como vermes). 

No Brasil, 0,01% (uns 20 mil sanguessugas) controlam quase todos os bens. Mesmo os 10% dos mais ricos no Brasil detêm 75% da riqueza, diz Ipea. 

Em São Paulo, a concentração é maior: 10% mais ricos têm 73,4%; em Salvador, 67%; no Rio, 62,9%. São dados coletados pelo grande estudioso Márcio Pochmann, que escreveu: “O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto”, afirmou.

Os pobres praticamente carregam toda a carga tributária, pois chegam a pagar até 44,5% de impostos. Pochmann defende que os tributos, que o sistema tributário, incida só sobre os ricos: “Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária”.

Do PIB brasileiro, cerca de 35% vai para o Estado. No entanto, destes 35%, 23% vão para o pagamento dos juros da dívida pública e para transferências de renda para ricos. Fica apenas 12% para o resto, para as demais funções estatais.

A estrutura tribuária concentra as rendas em São Paulo, espoliando o Brasil todo para beneficiar principalmente São Paulo, pela forma como é cobrado o ICMS na fonte, e não no lugar do consumo, como é o IVA na Europa e nos EUA.