A Doutrina da Igreja defende democracia popular, política, cultural, econômica, social

João Paulo II, na “Redemptor Hominis” (n. 72, ), também foi claro: “O sentido essencial do Estado consiste nisso: que a sociedade e quem a compõem, o povo, é soberano do próprio destino”, ou seja, deve ter o controle da própria vida, da economia etc. Depois, o papa acrescentou:

“Um tal sentido não se torna uma realidade, se, em lugar do exercício do poder com a participação moral da sociedade ou do povo, tivermos de assistir à imposição do poder por parte de um determinado grupo a outros membros da sociedade”.

No mesmo documento, ressaltou que “a autoridade no Estado” deve estar a serviço, vinculada (subordinada, ligada) ao “bem comum”, à sociedade, que tem, assim, o primado sobre o Estado. 

Como explicou o padre Fernando Bastos de Ávila, a doutrina da Igreja defende Democracia popular, política, econômica (na economia), social, cultural etc. O controle do povo organizado, sobre o Estado e sobre as estruturas econômicas.