A Ekklesia, Igreja, órgão principal da Democracia na antiguidade e hoje

As instituições helênicas, o platonismo médio de Antíoco e o estoicismo eram as fontes práticas das idéias de Cícero. Na exposição do jusnaturalismo democrático, destaca-se Sófocles. Nas peças de Ésquilo há também textos onde este menciona que o povo controlava o poder especialmente através da “assembléia” (“Ekklesia”, o nome escolhido por Cristo para designar sua Organização, Seu Corpo, o que mostra o apreço de Cristo pela democracia). O nome que Jesus deu à organização que fundou mostra claramente o amor de Deus à democracia popular. 

A Assembleia (“Ekklesia”, em grego; “Ecclesia”, em latim; Igreja em português) era também o coração democrático dos hebreus (e dos gregos, dos povos ligados a Cartago, dos Fenícios e dos Sumérios), especialmente após Esdras, que organizou a “Grande Assembleia” (“Knesset Há-gadol”), com 120 membros, que liderava o povo hebreu. A primeira leva foi liderada por Senazar, o filho do reio Joaquim. A segunda leva foi organizada por Zorobabel, já no governo de Dario. Dario foi o sucessor de Ciro e a tradição hebraica ensina que Dario seria filho de Ester.

Esdras teve seu auge no ano de 458 a.C., quando organizou a terceira leva de hebreus da Babilônia para Jerusalém, dando sequência à execução do Edito de Ciro, o grande. O edito é de 538 a.C. O segundo Templo foi construído em Jerusalém lá por 515 a.C. Os hebreus ficaram exilados em Babilônia de 586 a.C. até 538 a.C., embora parte dos hebreus tenha permanecido na região de Babilônia. Esta parte foi a responsável principal pela redação do Talmud da Babilônia, lá por 500 a 550 d.C.