A miséria é um cativeiro, uma situação infra-humana, diabólica, assassina, deve ser erradicada

Vejamos o texto de Paulo VI, colhido no n. 47 da “Populorum progressio”, sobre o “combate contra a miséria”, pois a miséria é um cativeiro, uma situação e condição social infra-humana, diabólica, que deve ser ERRADICADA, extinta, sepultada na história: “Não se trata apenas de vencer a fome, nem tampouco de afastar a pobreza. O […]

O Papa Paulo III, em 1537, defendia os índios, o direito dos povos à autodeterminação, ao autogoverno, à autonomia

O Papa Paulo III, no breve “Pastorale officium” (29.05.1537), já ensinava que os “índios ocidentais ou meridionais” (do ocidente e do sul) “são homens” (seres humanos), “e por isso capazes de fé e salvação”, e não deveriam ser “reduzidos à escravidão”, e sim “convidados para a vida”, “por pregação e exemplos”. O Papa Paulo II […]

A democracia participativa e popular, na lição de Paulo VI e de João Paulo II

João Paulo II, na Mensagem ao Congresso da União Mundial Democrata-Cristã, resumiu bem o núcleo da teoria cristã sobre o poder, que é o bem comum, a cidadania plena, o respeito à dignidade das pessoas, aos direitos naturais humanos políticos, econômicos, civis, culturais etc. A teoria cristã sobre o poder exige uma democracia plena, participava, […]

A boa lição socialista cristã e distributista de Alceu Amoroso Lima, o maior pensador da Igreja, no Brasil

Alceu Amoroso Lima, no livro “Os direitos do homem e o homem sem direitos” (Rio de Janeiro, Ed. Francisco Alves, 1974, p. 111): “a legitimidade de um governo” “baseia-se na participação do povo, isto é, dos governados”, “cresce na razão direta dessa participação. Decresce na razão inversa. E necessita de uma constante revisão. Daí a […]

O jusnaturalismo cristão é profundamente democrático e socialista

Dom Hélder, em 11.04.1964, já ensinava: “não confundamos a bela e indispensável noção de ordem, fim de todo o progresso humano, com contrafações [simulacros] suas, responsáveis pela manutenção de estruturas que todos reconhecem não podem ser mantidas” (cf. “Correio da Manhã”, 12.04.1964). Dom Hélder apenas repetia a velha lição de Santo Agostinho. Os textos de […]

Jaime Balmes expôs bem a teoria popular e democrática da Igreja, sobre o poder, sobre o Estado

O padre Jaime Balmes (1810-1848), no livro onde compara o catolicismo e o protestantismo, “El protestantismo comparado com el catolicismo” (Buenos Aires, Editorial Difusión,  1944), demostrou como a teoria da representação (no fundo, praticamente igual à teoria jusnaturalista da delegação) foi acatada por Santo Afonso de Ligório e outros grandes santos e teólogos da Igreja. […]

François Chateaubriand, pensador católico de 1802, bem atual

O jusnaturalismo ensina que toda lei positiva (todo ato estatal) deve estar em sintonia com a lei natural, com as idéias verdadeiras presentes nas consciências das pessoas, com as ideias práticas do povo. Como explicou Chateaubriand, no livro “O gênio do cristianismo”, a Igreja sempre amou o governo representativo e popular. Há a mesma idéia […]

E essência da teologia da libertação, cf Vaticano

O documento “Libertatis conscientia” (22.03.1986), da Congregação da Doutrina da Fé, estabeleceu regras de como deve ser a teologia da libertação para estar em harmonia com a Tradição. Este documento ensinou que “a consciência da liberdade e da dignidade humana, conjugada com a afirmação dos direitos inalienáveis da pessoa e dos povos” (cada pessoa e […]

Os últimos textos de Kelsen e de Bobbio adotam um jusnaturalismo brando, bem perto da concepção da Igreja

O próprio Kelsen, após duras críticas, caminhando para o final da vida, no livro “Justiça e direito natural” (Coimbra, Ed. Amado, 1963, p. 101), admitiu que “o positivismo jurídico também adota critérios e valores que permitem julgar o direito positivo, com a única restrição de que esses critérios possuem um valor relativo”. Dentre os valores […]

Frederico Engels viu a ligação do cristianismo com a democracia e o melhor do socialismo

Frederico Engels (1820-1895), no ano em que faleceu, quase como um canto de cisne, redigiu um prefácio, datado de 06.03.1895, à edição do livro de Marx, “A guerra civil na França”. Neste prefácio, Engels compara o cristianismo primitivo, movimento precursor, ao florescimento do movimento sociaista: “Há quase 1600 anos, no Império Romano, atuava também um […]