Do 247 – “Sem citar o nome do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, o sociólogo e colunista do 247 Emir Sader critica declarações do militar sobre possíveis ameaças à democracia;
“Se o general tivesse estudado um pouco o tema, saberia que a extrema pobreza, a fome, a exclusão social, as imensas desigualdades, são incompatíveis com a democracia, regime em que todos devem ser iguais, mas que, na nossa sociedade, por essas razoes, são extremamente desiguais”, diz Emir; “A única forma de garantir a democracia no Brasil são eleições diretas e livres, deixando nas mãos do povo o direito de decidir, sem ingerências, nem de juízes, nem de militares, os destinos do pais. Ai voltaremos a ter democracia, sem tutela alguma”.
A cúpula do Exército vive de cinismo. Tal como no golpe de 64, destrói a democracia, alegando preocupação com a democracia. É como se um assassino matasse alguém e falasse que fez isso por preocupação com a morte da vítima. Chancelam um golpe anti democrático, com o pretexto cínico de defenderem a democracia….
247 – “A socióloga e professora do IFSP, Ana Paula Corti, aponta falhas estruturais na pesquisa realizada do Ipea que atrela a piora na aprendizagem da Matemática às disciplinas de Sociologia e Filosofia; “Qual o interesse de tentar provar que a retirada das disciplinas não só não vai fazer falta como poderia melhorar o aprendizado em Matemática? É uma correlação espúria e uma maneira de tentar produzir evidências no mínimo duvidosas”, afirma a professora”.
Do 247 – “Ex-secretário de Estado de Direitos Humanos do governo FHC, o professor Paulo Sérgio Pinheiro criticou duramente a condenação e a prisão do ex-presidente Lula, em entrevista à TV 247;
“Em termos do Brasil, é um desastre”, afirma; “Eu li toda a sentença. É vergonhosa. Posso afirmar que esses ministros do STF são corresponsáveis por qualquer coisa que aconteça com o presidente Lula na prisão”, denuncia; ele também conta bastidores da Comissão Nacional da Verdade, da qual foi integrante, e ataca a intervenção federal no Rio de Janeiro; assista a íntegra” no 247.
Recomendo ótimo artigo de Kiko Nogueira, em seu ótimo blog.
“Marina não sabia dos malfeitos de Aécio?
Marina ficou em terceiro lugar e abraçou a causa do Mineirinho com unhas, dentes e muito ódio no coração.
“Fui a pessoa que sugeriu que levasse o senador Aécio Neves ao Conselho de Ética do Senado. E defendo que não se tenha dois pesos e duas medidas”, disse ela a jornalistas.
“Na época, ninguém sabia o que o Aécio e a Dilma fizeram. A maioria de vocês aqui votou em um dos candidatos do segundo turno. Aposto que não sabiam. Se soubessem, com certeza não votariam. Então, a mesma coisa fui eu”.
E pronto, fui, tchau.
Aécio virou réu no STF nesta semana por corrupção e obstrução de Justiça e as acusações não param de aparecer.
Mas os mineiros e o mundo sempre souberam de quem se tratava.
Ao longo da campanha, o DCM dedicou diversas matérias aos malfeitos do senador. O Helicoca foi assunto nacional. A Lista de Furnas estava por aí há tempos.
O escândalo do aeroporto nas terras do tio foi amplamente noticiado.
Etc etc.
Há duas opções, igualmente ruins.
1. Marina está mentindo e embarcou na aventura aecista movida sabe Deus por quê.
2. Marina não sabe escolher com quem se alia.
Neste caso, se é verdade que ela não tinha ideia da ficha corrida notória de Aécio Neves, como esperar que governe?
Esse argumento vai valer para todo corrupto que ela nomear?
José Serra a chamou de “picareta”.
Fernando Henrique, numa das 738 entrevistas que deu hoje, disse que não sabe se Marina “tem a malignidade necessária para o exercício do poder.”
Talvez seja o oposto: excesso de malignidade.
Novamente, em ambos os casos, é um problema e não uma solução”.